Devido às precárias condições da saúde no país, com poucos repasses para o Sistema Único de Saúde e com os cortes de empresas nos planos de saúde particulares de seus empregados, é notável que possam haver consequências.
Lotação de hospitais, falta de insumos, desorganização de informações são só alguns dos problemas, que se acumulam e podem causar erros médicos.
De acordo com dados nacionais do Conselho Federal de Medicina, de 2009 a 2014, 61 médicos tiveram o registro cassado por algum tipo de delito ético, e 418 médicos foram julgados culpados por negligência, imprudência ou imperícia, em denúncias relativas a erro médico no estado de São Paulo.
De acordo com o CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), as especialidades que mais geraram processos no período de 2012 a 2015 são Ginecologia e Obstetrícia (1ª), Cirurgia Plástica (2ª) e Clínica Médica (3ª).
Os erros médicos mais comuns são:
– Análise equivocada de exames de imagem
– Cirurgia em membro ou órgão errado
– Remoção do órgão errado
– Realização de cirurgias desnecessárias
– Omissão de tratamentos
– Garantia de resultados em procedimentos estéticos
– Falta de esclarecimento sobre os procedimentos médicos a serem adotados
– Paciente encaminhado para cirurgia no lugar de outro
– Demora no atendimento de gestante
Para evitar tais questionamentos, é preciso valorizar a relação médico-paciente e redobrar a atenção, conferindo os dados antes de realizar qualquer procedimento.